sexta-feira, 23 de setembro de 2016

A Garota no Trem (The Girl on the Train)

A Garota no Trem (The Girl on the Train)


Com base no romance de estreia homônimo de Paula Hawkins, chega em Outubro nos EUA este Thriller psicológico protagonizado por Emily Blunt e com Rebecca Ferguson, Haley Bennett, Justin Theroux, Luke Evans, Édgar Ramírez, Allison Janney e Lisa Kudrow.


Paula Hawkins tem 42 anos, nasceu no Zimbábue e mora em Londres desde os 17 anos. Trocou a carreira de jornalista de finanças e começou escrevendo romances com o pseudônimo de Amy Silver, mas nada de bombástico aconteceu. Sua mente insistia em imaginar tragédias para as heroínas, leveza não é o estilo natural de Paula.

E foi em uma das longas viagens de trem pela cidade que lhe veio a inspiração. Quando o trem atravessa conjuntos de casas geminadas à beira dos trilhos, é possível enxergar cenas de rotinas domésticas através das janelas. Paula costumava se perguntar se um dia veria algo surpreendente. Ela nunca viu, mas Rachel, a protagonista de “A garota no trem”, sim.

A autora

O trem da personagem para diariamente no sinal vermelho em frente a uma casa vitoriana onde vive um jovem casal. Rachel fantasia um lar perfeito, inventando até nomes bonitinhos para a dupla: Jason e Jess. Sua imaginação vai além do voyeurismo. A casa pela qual é obcecada fica a poucos metros de uma construção idêntica na qual ela própria morou. Hoje o lugar está ocupado por seu ex-marido, Tom, a nova mulher e a filha deles. Afundada em porres de gim-tônica e vinho barato, Rachel encara as viagens de trem como uma fuga. É uma mulher solitária e autodestrutiva, do tipo que dá vexame no trabalho, persegue o ex-marido e dorme com as roupas sujas de vômito. Para piorar, sofre de amnésia alcoólica. Espiar as casas à margem da linha férrea, de preferência bêbada, é a única coisa que a conforta.


Após presenciar uma cena chocante no lar de Jason e Jess, Rachel toma conhecimento pelos jornais do desaparecimento da moça, cujo verdadeiro nome é Megan. Acha que pode ajudar a encontrá-la, mas ninguém acredita numa testemunha que não se lembra onde ou com quem passou a noite. Delírios de uma mente perturbada e memórias verdadeiras se confundem, deixando os leitores sem sono e sem saída a não ser chegar até o desfecho do drama, dividindo-se entre os sentimentos de pena e raiva. Rachel tem uma vida desgraçada, mas também faz muita besteira.



Seu livro é um dos maiores fenômenos editoriais do ano e já  vendeu quatro milhões de exemplares e foi traduzido para 44 línguas. O título está na lista dos mais vendidos do “New York Times” há 27 semanas, enquanto no Reino Unido derrubou o recorde alcançado há seis anos por “O símbolo perdido”, de Dan Brown.








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