quinta-feira, 6 de abril de 2017

O Poderoso Chefão – 45 anos

O Poderoso Chefão – 45 anos


A saga da família mais famosa do cinema completou 45 anos em 24 de março.

Em 1972 estreou nos Estados Unidos um dos filmes mais cultuados da história do cinema, presença certa em qualquer lista dos melhores filmes de todos os tempos, algumas vezes aparecendo, inclusive, em primeiro lugar. Considerado um dos maiores clássicos, o filme de Francis Ford Coppola, baseado no livro de Mario Puzo, mostra a história de uma organização mafiosa chefiada por Vito Corleone.





Marlon Brando está irreconhecível no papel do patriarca Don Vito Corleone, o chefe da família e membro da máfia (apesar de esta palavra ter sido evitada ao máximo nos diálogos entre os personagens) na Nova York pós-segunda guerra mundial.



O filme é um tanto violento, o que é de se esperar para uma história nesse tema, mas versa muito mais pelo poder da lealdade e do amor à família do que pelo acerto de contas e das ameaças sempre presentes quando se toca no assunto do crime organizado nos Estados Unidos.




Mario Puzo, o autor do livro que deu origem ao filme, é também um dos responsáveis pelo roteiro, o que garantiu uma enorme fidelidade da película em relação à obra escrita, inclusive na ambientação histórica, já que a Paramount, produtora do filme, queria que a ação fosse transferida para os dias atuais (anos 70), e não nos anos 40, como no livro, para economizar dinheiro. Mario Puzo e o diretor Coppola bateram o pé e conseguiram manter a ambientação original nos anos 40.



O jovem Al Pacino faz o papel do filho mais novo de Don Vito, Michael Corleone, que nada tinha a ver com os “negócios” da família, até que é obrigado a assumir o controle. A saga toda, na verdade, é sobre ele, e que continua a ser contada nas duas continuações que o filme teve, somando mais de 9 horas de projeção, e muitos consideram a segunda parte, O Poderoso Chefão – parte II, de 1974, ainda melhor que a primeira.



O Poderoso Chefão ganhou o Oscar de Melhor Filme, Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Ator para Marlon Brando, que se recusou a receber o prêmio em protesto contra a discriminação do governo aos índios americanos. Ele até mandou uma atriz vestida de índia para explicar porque recusava o prêmio.

A trilogia é um “must see” para todos os cinéfilos ou não. E a trilha sonora entrou para a história do cinema junto com o filme.




Algumas curiosidades:

A produção do filme demorou 62 dias e Marlon Brando trabalho apenas 35 dias, por que já estava comprometido com as filmagens de “O Último Tango em Paris”.

Para o look bulldog de Don Corleone, Marlon Brando usou próteses feitas por um dentista, e elas estão expostas em um museu em NY.

Joe Colombo, um dos chefes da máfia dos EUA, tentou impedir que o filme fosse realizado. Após um encontro com o produtor Albert Ruddy, ficou decidido que as palavras Máfia e Cosa Nostra, não fossem utilizados.




A voz que Marlon Brandon criou para Vito Corleone foi inspirada no mafioso Frank Costelo.

A expectativa em relação ao filme era tão grande que a sequência foi planejada antes do final da produção.



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