Aproveitando o meu post sobre a
refilmagem do filme IT – Uma Obra prima do medo pesquisei alguns vilões de
filmes de terror que sem a maquiagem ficam irreconhecíveis.
Quando o primeiro filme IT foi lançado eu não era nem projeto - o filme foi lançado em 1990 e eu nasci em
1998 e por isso não assisti. Mas conheço o ator Tim Curry de filmes como
Esqueceram de Mim 2 e Os Três Mosqueteiros. Fiquei surpreso ao saber que ele
era o famoso Pennywise, pois apesar de não ter visto o filme meus pais me
falaram sobre ele.
Pennywise
Talvez responsável pelo medo de palhaços de toda uma geração, Pennywise
era uma das formas tomadas pela ameaça sobrenatural do filme It – Uma Obra
Prima do medo. O palhaço que aterrorizava a cidade de Derry, nos Estados
Unidos, foi interpretado por Tim Curry. Já ouvi dizer que apesar de toda a
maquiagem os cabelos de Pennywise eram de Tim, que os descoloriu para o efeito
“palhaço-louco-serial-killer”.
Pinhead
Em 1987, um vilão sem nome com a cara cheia de espinhos estrelou o filme
Hellraiser. Por conta da aparência, ganhou o nome de Pinhead – cabeça de
alfinete, em tradução livre. Por trás da maquiagem assustadora, estava Doug
Bradley. O ator faz parte de uma lista de ícones do terror que interpretaram o
mesmo papel por pelo menos seis vezes nos cinemas, ao lado de nomes como Tobin
Bell (Jigsaw), Brad Dourif (Chucky) e Christopher Lee (Drácula).
Predador
Para fazer frente a Arnold Schwarzenegger em O Predador, os diretores
queriam que ele fosse interpretado por Jean-Claude Van Damme. Mais tarde, o
consideraram muito baixo e descartaram a ideia. O papel ficou sob
responsabilidade de Kevin Peter Hall no filme original e na sequência, três
anos depois.
Leatherface
Inspirado numa história real, O Massacre da Serra Elétrica assustou o
público na década de 1974 com o vilão Leatherface. O assassino do filme usava
uma máscara feita de pele humana enquanto atacava as vítimas como sua
motosserra. Gunnar Hansen deu vida à primeira encarnação do personagem, criando
maneirismos que inspiraram a interpretação de todos que vieram a interpretá-lo.
Alien
Antes da popularização dos gráficos computadorizados em Hollywood, os
monstros eram grandes bonecos ou atores usando fantasias. No clássico que
mistura horror e ficção científica Alien, o monstro foi interpretado por um
estudante nigeriano. Bolaji Badejo ganhou os diretores por causa de sua altura,
que passava de dois metros.
Mike Myers
Halloween foi o filme responsável por dar início à chamada Era de Ouro
dos terror slasher, gênero que apresenta psicopatas que matam aleatoriamente.
No filme, o vilão Michael Myers foi interpretado por Nick Castle, que acabou
inspirando um tipo de assassino psicótico e silencioso que veio a se repetir em
outros longas de terror. Fora das telas, Castle escreveu o clássico de ação
Fuga de Nova York e contribuiu com a história de Hook: A Volta do Capitão
Gancho.
Freddy Krueger
Por quase 20 anos, Robert Englund deu vida a Freddy Krueger nas telas de
cinema. Em oito filmes, o ator vestiu a assustadora luva e aterrorizou jovens
em seus pesadelos. Sua participação no cinema ficou tão marcada como o vilão,
que Englund quase não interpretou mais personagens nas telas e quando o fez,
várias vezes foi em filmes de terror, como forma de homenagem ao icônico papel.
Jason Vorhees
Com cerca de 200 mortes associadas ao seu nome, Jason deve ser o maior
assassino da história dos filmes de terror. Para interpretar o papel em tanta
encarnações de 1980 a 2009, foram utilizados dez atores. Até mesmo em sua
primeira aparição como assassino – só no segundo filme – dois atores
interpretaram o vilão. Desse jeito, fica até difícil apontar só um nome por
trás do histórico vilão, mas vamos ficar com Kane Hodder, que deu vida a Jason
em quatro filmes.
Chucky
Apesar de nenhum ator interpretar o boneco assassino Chucky nas telas, a
voz do brinquedo se manteve a mesma por toda a série. Brad Dourif foi
responsável por dar interpretação à animação do vilão que aterrorizou crianças
e adultos nas década de 80 e 90.
Hoje em dia está cada vez mais raro um monstro ou vilão bizarro ser
interpretado por um ator em cena. O costume foi substituído por personagens em
CGI e, no máximo, desenvolvidos com captura de movimento. Por um lado, é até
melhor que a gente saiba que aquela ameaça na tela está longe de ser real.
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